domingo, 19 de dezembro de 2010

Lesma banana

LESMAS BANANAS

Essas lesmas são caracterizadas pela coloração amarela . Apesar disso, elas também podem ser verdes, marrões ou brancas. A espécie Ariolimax columbianus pode possuir manchas negras e é também a segunda maior espécie de lesma terrestre conhecida, podendo chegar a 25 centímetros de comprimento.
Elas possuem dois pares de tentáculos flexíveis. Um par de tentáculos possui na ponta os olhos do animal, o outro par possui receptores químicos. Elas possuem apenas um pulmão e, como todas as lesmas, produzem uma camada de muco sobre seu corpo para tornar mais fácil a movimentação. Elas são capazes, inclusive, de escalar árvores. Para previnir a desidratação quando o ambiente se encontra em condições desfavoráveis elas podem se proteger com uma camada grossa de muco e permanecer inativas durante determinado período de tempo.

Habitat e Ecologia

Lesmas dessa espécie são nativas das florestas da costa pacífica da América do Norte, desde o Alaska até a Califórnia. Elas são decompositoras naturais e decompõe restos de plantas e animais mortos. Também se alimentam de cogumelos, ajudando a espalhar seus esporos ao comer. São portanto, animais ecologicamente importantes em seu habitat. Seus predadores naturais incluem guaxinins, serpentes, patos e salamandras. Os filhotes são as vezes comidos por musaranhos ou toupeiras.

Lesma-banana: O ato sexual mais extremo

Há quem diga que a lesma-banana tem o maior pênis do mundo em relação ao tamanho do corpo. E não é pra menos, o pênis desses bichinhos pode ser tão longo quanto o tamanho do corpo (até 18 cm, uauuu!!!).
Os cientistas o chamam de Ariolimax dolichophallus. O nome dolichophallus significa realmente “pênis longo”! Bom, como as outras lesmas e caracóis, a lesma-banana é hermafrodita. Depois de um longo ritual de sedução, duas lesmas copulam sobre um “leito” de limo, e acreditem: ambas atuam ao mesmo tempo como macho e fêmea durante muitas horas de acasalamento.
Embora tudo pareça muito interessante, algumas vezes a fêmea reprodutora prende o pênis da outra com tanta força que ela não consegue mais desprender. Assim a única alternativa que resta àquela que possui o pênis aprisionado é recorrer a um ato extremo: Roer o próprio pênis muitas vezes ajudada pelo parceiro.
Isso parece bem assustador, mas existe uma boa explicação: a lesma mutilada fica incapacitada de copular novamente (lógico!), assim, ela canaliza todas energias para o cuidado com seus ovos fertilizados.

 

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