Distribuição
Espécie exclusivamente de água doce, distribuído por toda a bacia Amazônica.Status
Considerado vulnerável pela IUCN (União Mundial Para a Natureza) e classificado como ameaçado de extinção no Brasil pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama, está incluído no Apêndice I (Espécies Ameaçadas de Extinção) da CITES (Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Flora e Fauna Selvagem).Habitat
Encontrado nos três tipos de águas da Amazônia - branca, preta e clara, durante a estação de cheia deslocam-se para áreas de várzea e igapó (mata inundada) para aproveitar a grande quantidade de alimento. Durante a época seca retornam aos lagos permanentes e canais mais profundos.Comportamento
Considerado um animal solitário, seu metabolismo é de cerca de 36% do metabolismo previsto para um mamífero terrestre de mesmo porte, o que permite permanecer até vinte minutos embaixo da água. Seus movimentos são lentos e dóceis.Alimentação
Essencialmente herbívoros, consomem diariamente cerca de 8% do seu peso corporal em plantas aquáticas e semi-aquáticas.Reprodução
O tempo de gestação é de doze meses e os nascimentos ocorrem no início da enchente, quando grandes quantidades de plantas estão disponíveis. Acredita-se que a maturidade sexual ocorre entre cinco e dez anos. Cada fêmea produz um filhote a cada 2,5 a 5 anos. O filhote pode permanecer com a mãe por mais de dois anos. No dia 8 de abril de 1998 nasceu no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Erê, o primeiro filhote desta espécie criada em cativeiro, o que demostrou ser possível evitar que o peixe boi da Amazônia desapareça.Ameaças
No passado os peixes-boi foram muito caçados pela sua carne e couro. Hoje, a caça é feita principalmente pelas populações ribeirinhas exclusivamente pela carne. Além de caça, as principais ameaças são a destruição e a degradação do habitat pela liberação de mercúrio nos rios, agrotóxicos e exploração de gás e óleo. Ocasionalmente filhotes são acidentalmente mortos em redes de pesca. Represas hidrelétricas atuam como barreiras e isolam as populações, limitando a sua variação genética.Peixe-Boi
O lamatim tambem é chamado de peixe boi na Amazônia devido ao seu hábito de pastar plantas aquáticas e o capim inundados pelas enchentes dos rios. Ele pasta como um boi e isso torna sua caça muito fácil para os indígenas. De manhã os caçadores encontram o lugar onde o peixe boi esteve pastando a noite anterior. Então pela tardinha, eles vem numa canoa e esperam. O lamatim não é cauteloso, o barulho que faz ao pastar pode ser ouvido a centenas de metros. É fácil, por isso, pesca-lo com arpão.
Existem 3 espécies de lamatim, duas Americanas e uma espécie Africana que vive nos rios e lagos do Senegal e Congo. O lamatim e um animal preguiçoso que vive em pares ou em grupos pequenos. O filhote nasce debaixo da água, mas é logo trazido pela mãe à superficie. É amamentando até os 18 meses e permanece junto dos pais por outros seis meses.O peixe-boi é caçado por causa de sua gordura, pele e carne.
Em alguns lugares essa caça tem sido limitada.
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Sirenia
FAMILIA: Trichechidae
CARACTERISTICAS: Comprimento: de 2,5 a 4 m mais ou menos.
Peso: 600 quilos
Filhote: l metro, 20 quilos
Cauda: chata e redonda (nadadeira caudal)
Duas nadadeiras peitorais com 4 unhas chatas cada
Gestação: 152 a 180 dias.
Peixe-Boi
Peixe-Boi
Peixe-Boi
Peixe-Boi
Sessenta quilos de ervas marinhas - ração diária de um peixe-boi. A poluição, a mudança de clima e os predadores humanos são os principais inimigos no Rio Cristal e em toda parte. No Brasil, também estão ameaçados.
Na reserva da Flórida, tem até um hospital para os bebês órfãos e os adultos estressados. No local, os doutores estão de olho em todos os movimentos de todos do grupo. Até a respiração é controlada à distância.
Na calmaria do Rio Cristal, o peixe-boi vai conquistando simpatia. Ele é outra jóia da água aqui na Terra.
adorei a materia sobre os peixes-bois, pois é importante cuidar deles afinal eles estão em extinção!!
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